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Professores da Vanderbilt University visitam a FAPESP
Um grupo da Vanderbilt University, com sede em Nashville, Estados Unidos, visitou a sede da FAPESP no dia 17 de outubro. Liderados por Timothy McNamara, vice-reitor para assuntos internacionais, o grupo contou com os professores Eric Johnson, da Owen Graduate School of Management, e Jane Landers e Celso Castilho, do Department of History.
Fundada em 1873 por Cornelius Vanderbilt, a Vanderbilt University é considerada uma das 20 melhores universidades dos Estados Unidos, de acordo com dois rankings oficiais daquele país, e entre as 100 melhores do mundo, de acordo com o ranking do Times Higher Education (THE).
De acordo com McNamara, a visita teve como objetivo tentar ampliar as pesquisas em colaboração com cientistas no Estado de São Paulo. Nas áreas de Economia e História, pesquisadores da instituição já colaboram com colegas da Universidade de São Paulo (USP), a única brasileira entre as 11 universidades ao redor do mundo com as quais a VU mantém parcerias institucionais.
“Ficamos muito impressionados com os mecanismos de apoio à pesquisa utilizados pela FAPESP. Penso que poderemos nos encaminhar para um acordo que possibilite apoiar a pesquisa básica realizada em nossa universidade em parceria com pesquisadores do Estado de São Paulo”, disse McNamara.
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, apresentou os principais mecanismos de financiamento à pesquisa em São Paulo, com destaque para demandas e critérios de análise de propostas de pesquisa, feitos pela Fundação em todas as áreas do conhecimento. Os acordos de cooperação internacional mantidos pela FAPESP também fizeram parte da apresentação, incluindo aqueles firmados com instituições de fomento, universidades e empresas.
Atualmente, a Vanderbilt University não mantém acordos com instituições de apoio à pesquisa fora dos Estados Unidos. Direcionada tanto para a formação como para a pesquisa, a universidade é composta por dez faculdades e escolas em diversas áreas, incluindo engenharia, medicina, direito, negócios, educação e desenvolvimento humano, música, artes e ciências.
De acordo com Castilho, o interesse pelo Brasil é antigo na universidade norte-americana. O professor, nascido no Brasil, contou que, desde os anos 1940, um grupo de estudos brasileiros é mantido pela universidade, em seu Centro de Estudos Latino-Americanos, envolvendo História, Língua e Antropologia, com três áreas de estudos: Língua Portuguesa e Literatura; História, Cultura e Sociedade Brasileira; e Brasil no contexto regional e global.