Convênios e acordos de cooperação
Anexo I: Lista não exclusiva de temas de interesse para as Chamadas de Propostas de Pesquisa que serão publicadas
Os temas de interesse da FAPESP e da BRASKEM e que serão objeto de Chamadas de Propostas de Pesquisa para projetos de pesquisa cooperativa entre pesquisadores de instituições de ensino superior e pesquisa no Estado de São Paulo e pesquisadores da BRASKEM incluem, mas não são restritos a:
- Processos de síntese de intermediários, monômeros e polímeros à partir de matérias primas renováveis, derivadas de açúcares, etanol, biomassa, glicerol e outros intermediários e subprodutos da cadeia produtiva dos biocombustíveis:
1.1. Desenvolvimento de rotas de obtenção de eteno, propeno, buteno-1, hexeno-1 e octeno- 1 a partir de matérias primas renováveis.
1.2. Desenvolvimento de rotas de obtenção de ácido propiônico, iso-propanol, n-butanol por via fermentativa de alto rendimento a partir de açúcares.
1.3. Produção de ácido d-láctico, l-láctico e dl-láctico por fermentação de açucares.
1.4. Desenvolvimento de rotas químicas e ou bioquímicas de transformação do glicerol ou do ácido láctico em n-propanol e/ou iso-propanol.
1.5. Polimerização de lactídeo – homopolímeros e copolímeros.
1.6. Identificação de substâncias obtidas a partir de matérias primas renováveis que tenham potencial para uso como co-monômeros da polimerização do ácido láctico.
1.7. Obtenção de óleo a partir da pirólise de materiais lignocelulósicos.
1.8. Produção de gás de síntese a partir da gaseificação de materiais lignocelulósicos ou do seu óleo de pirólise.
1.9. Produção de gás de síntese a partir da gaseificação de glicerol.
1.10. Produção de propanol a partir de gás de síntese.
1.11. Produção de biopolímeros em plantas, bactérias e em fungos.
1.12. Catalisadores e Cinética da hidroformilação do eteno para produção de n-propanol.
1.13. Catalisadores e Cinética da desidratação de álcoois a olefinas.
- Pesquisas na área dos materiais atribuindo aos “polímeros verdes” obtidos a partir de matérias-primas renováveis, as propriedades físico-químicas que possibilitam sua utilização nas diferentes aplicações do mercado. Essas propriedades serão obtidas por transformações, aditivos, blendas, funcionalização, utilizando igualmente outros “ingredientes” também renováveis, visando a 100% de carbono não fóssil.
2.1. Auto-reforçamento de poliolefinas verdes por aditivos de origem renovável evitando trincas e fissuras nas peças.
2.2. Processamento de Espumação para poliolefinas verdes por agentes físicos renováveis.
2.3. Funcionalização em poliolefinas verdes (inserção de grupos polares em cadeias poliméricas)
2.4. Aditivo renováveis para aumento de condutividade térmica em poliolefinas.
2.5. Blendas reativas de poliolefinas utilizando agentes compatibilizantes de origem natural (blendas de 2 ou mais polimeros).
2.6. Estudo de diferentes compostos ativos naturais incorporados a resinas poliméricas para aplicação em embalagens ativas.
2.7. Desenvolvimento de rotas de obtenção de materiais híbridos para "self healing" de biopolímeros.
2.8. Uso da biomimética para desenvolvimento de superfícies aderentes em poliolefinas verdes.
2.9. Desenvolvimento de sensores naturais que mudem de cor com mudança de temperatura e que apresentem resposta depois do processamento das resinas poliolefinicas ou de outros biopolímeros.
2.10. Aplicação de nanocompósitos em embalagens biodegradáveis.
2.11. Nanocompósitos como veículos para substâncias antimicrobiana, antioxidante, “flavor” interativas e absorvedoras de gases entre outra, utilizadas em embalagens ativas e/ou inteligentes.
2.12. Aplicação de nanocompósitos em filmes comestíveis melhorarando sua capacidade de barreira ou atuando como veículo de substâncias de interesse para o alimento.
2.13. Caracterização da área interfacial de poliolefinas aditivadas com nanocargas ou nanofibras de origem renovável e correlações com propriedades mecânicas.
2.14. Agentes compatibilizantes baseados em biopolímeros para resinas poliolefinicas.
2.15. Modificação química de nanofibras de origem renovável para sua utilização como reforço de resinas poliolefínicas
2.16. Nanocompósitos de resinas poliolefínicas de origem renovável (“polietileno e polipropileno verde”)
2.17. Cargas ou nanocargas obtidos a partir de resíduos agrícolas.
Novos temas e subtemas poderão ser incluídos, por decisão do Comitê Gestor da Cooperação Fapesp-BRASKEM.