Releases

BIOTA-FAPESP organiza simpósio sobre biodiversidade marinha

 O debate sobre formas de organizar e sistematizar conhecimento científico sobre a biodiversidade marinha e costeira do Estado de São Paulo para integração de pesquisas na área é o objetivo do 1º Simpósio sobre Gestão de Dados Marinhos: perspectivas e pesquisa (I Workshop on Marine Data Management: Perspectives and Research), que será realizado em 11 e 12 de abril, no auditório da FAPESP, em São Paulo.

Organizado pelo Programa Biota-FAPESP de pesquisas em caracterização, conservação, recuperação e uso sustentável da biodiversidade, e pelo Núcleo de apoio à Pesquisa de Biodiversidade Marinha (NP-Bio Mar), da Universidade de São Paulo (USP), o simpósio terá a participação de pesquisadores da USP, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de outras dez instituições de pesquisa da Argentina, Bélgica, Estados Unidos, Irlanda e Noruega.

De acordo com Mariana Cabral de Oliveira, pesquisadora do Instituto de Biociências da USP e membro da coordenação do simpósio, “o entendimento da biodiversidade marinha de forma holística depende da integração de dados geológicos, climáticos e físicos, como as correntes marinhas, e nem todo o conhecimento está disponível on-line. Uma preocupação atual é chamar a atenção da comunidade científica para a necessidade de aumentar o acesso a essas informações.”

O simpósio irá apresentar resultados recentes de pesquisas na área e as possibilidades abertas para a pesquisa no ambiente marinho brasileiro, tanto para cientistas do país como em possíveis projetos desenvolvidos por meio de cooperação internacional.

Para Luís Conti, pesquisador da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e um dos coordenadores do encontro, a questão principal é incentivar a integração de estudos em diferentes áreas para entender a distribuição das espécies e promover sua conservação. “O conhecimento integrado sobre o meio físico, o meio biológico e as características físico-químicas da água, além da atividade socioeconômica predominante na região, são relevantes para a manutenção da biodiversidade e também para a tomada de decisões sobre a criação de Áreas de Proteção Ambiental marinhas”, explica.

O planejamento de bancos de dados integrados sobre a biodiversidade marinha será discutido em sessões com representantes de duas das maiores bases de dados em funcionamento: o Ocean Biogeographic Information System (OBIS) e o Marine Biodiversity and Ecosystem Functioning (MarBEF). O OBIS é um dos resultados do Census of Marine Life (CoML), que envolveu, ao longo de 10 anos, 2.700 cientistas de mais de 80 países na caracterização da diversidade e sua distribuição no mundo por meio da interligação de bases internacionais. Mantida pela União Europeia, o MarBEF por meio de uma rede de 94 institutos de pesquisa europeus.

Informações para a Imprensa:

Gerência de Comunicação da FAPESP / Assessoria de Comunicação

Fernando Cunha / Samuel Antenor

(11) 3838-4151 / 3838-4381

fapesp-imprensa@fapesp.br


Página atualizada em 05/03/2013 - Publicada em 09/04/2012