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Produção de biocombustível pela gaseificação de biomassa é tema de simpósio internacional na FAPESP, em 17/10
Pesquisadores brasileiros e da Alemanha, Austrália, Suécia e Reino Unido participarão de um simpósio sobre gaseificação de biomassa, na próxima segunda-feira, 17/10, em São Paulo. Organizado em conjunto pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o encontro discutirá tecnologias, processos de produção e operação de usinas piloto para obtenção de combustíveis a partir da transformação de biomateriais sólidos e líquidos em gases, para uso como biocombustíveis. A reunião acontece na sede da Fundação, como parte das atividades do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).
Glaucia Mendes Souza, do Instituto de Química da USP e membro da coordenação do BIOEN, falará sobre a relevância da rota termoquímica (transformação de biomassa em gases e, posteriormente, em biocombustíveis) no programa da FAPESP, Fernando Landgraf, diretor-presidente do IPT, vai expor o Programa Biosyngas, desenvolvido pelo Instituto para a obtenção de gás de síntese a partir de materiais alternativos aos de origem fóssil, e Luiz Horta Nogueira, da Universidade Federal de Itajubá (MG), tratará das perspectivas de sustentabilidade do etanol no Brasil.
Pesquisadores estrangeiros também vão apresentar e discutir suas experiências sobre o tema, a partir de pesquisas e tecnologias desenvolvidas em diferentes países, com palestras de Eckhard Dinjus, do Karlsruhe Institute of Technologyv, da Alemanha, Rikard Gebart, do Energy Technology Center, da Suécia, Lars Waldheim, da Waldheim Consulting, da Inglaterra, Bernd Meyer, do TU Bergakademie Freiberg, da Alemanha, e David Harris, da CSIRO, da Austrália. O evento é gratuito, aberto ao público e contará com serviço de tradução simultânea português/inglês.
Sobre o BIOEN
O Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) integra pesquisas sobre cana-de-açúcar e outros materiais que podem ser usados como fontes de biocombustíveis, reforçando a posição do Brasil entre os líderes na área de bioenergia. O BIOEN já aprovou 84 projetos de pesquisa – 62 em andamento – em instituições de pesquisa de São Paulo, em colaboração com outras no Brasil e no exterior. Envolve mais de 300 pesquisadores em estudos sobre biomassa para bioenergia; processos de fabricação de biocombustíveis; biorrefinarias e alcoolquímica; aplicações do etanol para motores automotivos: motores de combustão interna e células a combustível; e impactos socioeconômicos, ambientais, e do uso da terra.
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