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BIOTA-FAPESP Educação apresenta conferências sobre a Amazônia

O BIOTA-FAPESP, programa de pesquisa sobre a biodiversidade criado em 1999 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, realiza em 19 de setembro, na sede da Fundação, a partir das 14 horas, duas palestras sobre o bioma Amazônia. Este é o sétimo encontro de 2013 sobre biomas e ambientes brasileiros do BIOTA-FAPESP Educação, vertente do Programa para colaborar na melhoria do ensino da ciência da biodiversidade.

O ciclo de conferências apresenta dados atuais sobre o bioma e sua conservação, e reserva espaço para debates com a plateia. A programação é aberta a estudantes, alunos e professores do ensino médio, alunos de graduação e pesquisadores.

O ciclo sobre a Amazônia terá palestras de Maria Lucia Absy, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, e Helder Queiroz, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, IDSM. Os temas tratados serão a origem, evolução e diversidade da vegetação do Bioma e as principais ameaças à conservação do ecossistema Várzea Amazônica – planície aluvial inundável que ocorre ao longo da calha do rio Amazonas e de alguns de seus principais afluentes.

A segunda palestra também apresentará a experiência do Instituto Mamirauá, organização social fomentada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que promove a pesquisa científica voltada para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável na região do Médio Solimões, estado do Amazonas.

A Amazônia é o maior bioma do Brasil, com quatro milhões de quilômetros quadrados de extensão no país, onde vivem mais de dois milhões de espécies. A área ocupada pela floresta corresponde a um terço da área total de florestas tropicais no mundo e cada hectare dessa mata abriga mais de 200 espécies diferentes de árvores. Três tipos de paisagens compõem a floresta: os igapós (áreas alagadas); várzeas (inundadas nas cheias); e mata de terra firme, livres de inundação. Savanas, campinas e campinaranas (campinas cobertas pelo mato) constituem as áreas não florestais do Bioma.

Ainda neste ano, até novembro, serão realizados outros dois encontros sobre biodiversidade de ambientes marinhos e costeiros, e de ambientes rurais e urbanos. Desde o início de 2013, as conferências abordaram conceitos, valores e ameaças à biodiversidade e os biomas Pampa, Pantanal, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Ciência e cidadania

O ciclo de conferências BIOTA-FAPESP Educação 2013 apresenta, em linguagem acessível, o conhecimento gerado em 13 anos de pesquisas científicas para aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade e criar mecanismos para sua conservação, recuperação e uso sustentável.

“A educação científica, desde a formação fundamental, é crucial para proporcionar conhecimentos e desenvolver capacidades e atitudes indispensáveis à vida diária dos cidadãos”, diz Carlos Joly, professor do Instituto de Biologia da Unicamp e coordenador do Programa BIOTA-FAPESP.

O Programa já produziu e armazenou dados sobre 12 mil espécies, e identificou outras 1.800. Os pesquisadores ligados a mais de 100 projetos apoiados pela FAPESP no âmbito do Programa também publicaram 20 livros, dois atlas e mapas utilizados como subsídios para a formulação de políticas públicas de conservação ambiental no Estado de São Paulo.

Ciclo de Conferências BIOTA-FAPESP Educação – Bioma Amazônia

Data e horário: 19 de setembro, das 14 às 17h

Local: Auditório da FAPESP, rua Pio XI, 1500, Alto da Lapa

Programação: www.fapesp.br/eventos/biota_biomaamazonia

Confirmação de presença: www.fapesp.br/eventos/biota_biomaamazonia/inscricao

Gerência de Comunicação da FAPESP / Assessoria de Comunicação

Fernando Cunha / 11.3838-4151

Samuel Antenor / 11.3838-4381


Página atualizada em 10/10/2022 - Publicada em 16/09/2013