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Parceiros internacionais aprovam o início da fase de construção do Telescópio Gigante Magalhães
A Organização para o Telescópio Gigante Magalhães anunciou hoje que os seus 11 parceiros internacionais consignaram mais de US$ 500 milhões para o começo da construção do primeiro de uma nova geração de telescópios extremamente grandes. Uma vez construído, o Telescópio Gigante Magalhães tornar-se-á o maior telescópio óptico no mundo.
Os sete espelhos do Telescópio Gigante Magalhães medirão 25 metros e coletarão mais de seis vezes a quantidade de luz dos maiores telescópios ópticos atuais, proporcionando imagens até 10 vezes mais nítidas do que aquelas do Telescópio Espacial Hubble. O GMT possibilitará que os astrônomos observem o espaço com maior nitidez e profundidade, e mais para trás no tempo do que nunca antes feito. Espera-se que o telescópio entre em funcionamento em 2021 e esteja plenamente operacional até 2024.
“O GMT assinalará o início de uma nova era na Astronomia. Ele revelará os primeiros objetos a emitir luz no Universo, explorará os mistérios da energia escura e da matéria escura, e identificará planetas potencialmente habitáveis na vizinhança galáctica da Terra “, disse Wendy Freedman, presidente do Conselho de Diretores da Organização do Telescópio Gigante Magalhães (GMTO) e Professora de Astronomia e Astrofísica na Universidade de Chicago”. A decisão, pelas instituições parceiras do GMTO, de iniciar a construção é um marco fundamental em nossa jornada para fazer essas descobertas extraordinárias utilizando o estado da arte em Ciência, Tecnologia e Engenharia. “
O Presidente do GMTO, Edward Moses, disse: “o GMT é uma colaboração científica global, com parceiros institucionais na Austrália, Brasil, Coréia, Estados Unidos e na nação anfitriã Chile. A aprovação da construção significa que serão iniciados os trabalhos na estrutura central do telescópio e nos instrumentos científicos do núcleo deste projeto de US$ 1,05 bilhão. A preparação prévia para a construção incluiu o preparo do terreno em topo de montanha localizada em Las Campanas, norte do Chile, e a fabricação inicial dos sete enormes segmentos do espelho primário do telescópio. ”
O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, afirmou que se trata de uma oportunidade importante para a ciência paulista. “Não queremos apenas estar na fronteira da pesquisa científica, qualificando nossas instituições e sistema educacional, mas criando oportunidades para empresas em São Paulo”.
O Professor Matthew Colless, vice-presidente do Conselho de Diretores e diretor da Escola de Pesquisa em Astronomia e Astrofísica na Universidade Nacional da Austrália, disse que a aprovação do início da construção foi um momento empolgante para a Astronomia. “Planos que existiram somente em duas dimensões ou como modelos computacionais estão prestes a se converterem em realidades tridimensionais em vidro, aço, e materiais semicondutores e compósitos de alta tecnologia“, disse Colless. ”O Telescópio Gigante Magalhães propiciará aos astrônomos e astrofísicos a oportunidade de verdadeiramente transformar nossa visão do Universo e de nosso lugar dentro dele“.
Sobre o Telescópio Gigante Magalhães
O Telescópio Gigante Magalhães (GMT) está programado para ser o primeiro em uma nova classe de telescópios extremamente grandes, capaz de produzir imagens 10 vezes mais nítidas que as capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble. O GMT objetiva descobrir planetas do tamanho da Terra em torno de estrelas vizinhas e as distorções minúsculas que os buracos negros causam na luz proveniente de galáxias e estrelas distantes. Revelará os objetos de mais fraco brilho jamais vistos no espaço, incluindo galáxias extremamente distantes e antigas cuja luz tem viajado para a Terra desde pouco depois da Grande Explosão (Big Bang), 13,8 bilhões de anos atrás. O Telescópio será construído no Observatório Las Campanas, da Instituição Carnegie para Ciências, no ar claro e seco do Deserto de Atacama do Chile, numa redoma de 22 andares de altura. Espera-se que o GMT entre em funcionamento em 2021 e esteja em operação plena em 2024.
O espelho primário de 25,4 metros do telescópio conterá sete segmentos separados de 8,4 metros de diâmetro. Cada segmento do espelho pesa 17 toneladas e leva um ano para moldagem e resfriamento, seguido de mais de três anos de geração de superfície e polimento meticuloso no Laboratório de Espelho Richard F. Caris, do Observatório Steward, da Universidade do Arizona, em Tucson, Arizona. Fundos para o projeto são provenientes de instituições parceiras, governos e doadores privados.
Sobre a Organização para o Telescópio Gigante Magalhães
A Organização para o Telescópio Gigante Magalhães (GMTO) gerencia o projeto GMT em nome de seus parceiros internacionais: Astronomy Australia Ltd., The Australian National University, Carnegie Institution for Science, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Harvard University, Korea Astronomy and Space Science Institute, Smithsonian Institution, Texas A&M University, The University of Arizona, The University of Chicago, e The University of Texas at Austin.
Visite o site em português do GMT em: www.iag.usp.br/gmt/
Mais informações sobre o GMT em: www.gmto.org
Para acessar imagens, vídeos, notícias e entrevistas com os parceiros da Organização para o Telescópio Gigante Magalhães (GMTO), acesse: www.gmto.org/gallery
Para conexão nas mídias sociais com a GMTO: gplus.to/gmtelescope, twitter.com/GMTelescope, facebook.com/GMTelescope
Contato com cientista coordenador do projeto no Brasil:
João Steiner, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP
Informações para a imprensa (Brasil):
Gerência de Comunicação da FAPESP / Assessoria de Comunicação
Fernando Cunha / 11.3838-4151
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Informações para a imprensa (internacional):
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Steve Koppes
Davin Malasarn
Contatos de negócios:
Edward Moses, president of the Giant Magellan Telescope Organization
Wendy Freedman, Chair, Board of Directors, Giant Magellan Telescope Organization
Matthew Colless, Vice-Chair, Board of Directors, Giant Magellan Telescope Organization
Director, Research School of Astronomy and Astrophysics / The Australian National University