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FAPESP e AstraZeneca/MedImmune apoiam pesquisa sobre regeneração cardíaca

A FAPESP e a MedImmune, braço do Grupo AstraZeneca para pesquisa biológica global e desenvolvimento, divulgaram em 19/10 o resultado da seleção de projetos apresentados em resposta a uma Chamada de Propostas que disponibilizou até US$ 2,4 milhões para apoio a projetos desenvolvidos em até 36 meses.

A proposta aprovada – Caracterização da população ideal de células cardíacas derivadas de HIPSC para a regeneração cardíaca após infarto do miocárdio – será coordenada pelo professor José Eduardo Krieger, pesquisador do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor-USP) e pró-reitor de pesquisa da universidade.

A pesquisa propõe a compreensão das etapas de diferenciação de células pluripotentes induzidas (células IPS, na sigla em inglês) obtidas em laboratório a partir de células adultas da pele para uso no reparo do tecido cardíaco de pacientes vítimas de infarto.

“O projeto foi selecionado por meio de chamada pública e análise rigorosa do mérito e demonstra a vitalidade da Universidade de São Paulo em pesquisa na área de saúde. Esperamos ter mais oportunidades para colaboração entre pesquisadores em São Paulo e cientistas da empresa biofarmacêutica no futuro próximo”, disse Brito Cruz.

Esta primeira Chamada de Propostas FAPESP-AstraZeneca/MedImmune é fruto de Acordo de Cooperação em Pesquisa firmado entre as duas instituições em março de 2015. O acordo prevê investimento compartilhado de até US$ 4 milhões até 2020 em projetos desenvolvidos em cooperação.

“A FAPESP tem reforçado sua reputação de apoio à pesquisa básica realizada nas instituições de pesquisa paulistas com o apoio a pesquisas de grande interesse da sociedade“, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP. “O interesse da Fundação é oferecer mais oportunidades de pesquisa para lideranças de instituições em São Paulo”.

“De forma similar à FAPESP, a AstraZeneca está procurando ir além do trabalho realizado pelas indústrias do setor, reforçando a pesquisa clínica e também a pesquisa básica”, afirmou Paulo Miranda, diretor médico executivo da empresa biofarmacêutica.

A expectativa das duas instituições é aumentar o conhecimento científico e tecnológico sobre doenças cardiovasculares e do metabolismo humano por meio de apoio a projetos de pesquisa nessas áreas. O acordo entre a FAPESP e a AstraZeneca/MedImmune também prevê a disseminação de avanços que possam contribuir para aplicações, como o tratamento da obesidade, diabetes tipos 1 e 2 e doenças renais crônicas, entre outros temas de interesse propostos.

Gerência de Comunicação da FAPESP / Assessoria de Comunicação

Fernando Cunha / 11.3838-4151

Samuel Antenor / 11.3838-4381

21/10/2015


Página atualizada em 27/10/2022 - Publicada em 26/10/2015